segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Debriefing do Seminário C & C++ para Sistemas Embarcados 2009

Neste 14/11/2009, o portal Embarcados e o grupo C & C++ Brasil com a produção da Tempo Real Eventos realizou, no Hotel Century Paulista em São Paulo, a edição 2009 do Seminário C & C++ para Sistemas Embarcados. Mais uma vez esta foi uma experiência extremamente gratificante, principalmente pela satisfação que alguns colegas, amigos e o público em geral demonstraram durante o desenvolvimento do seminário e pós sua realização.

O DQ, da Tamid, realizou em seu blog algumas notas e abaixo segue alguns comentário que não representa nem 1% do que foi o seminário:

- O evento iniciou com uma palestra sobre Interfaces de Periféricos com Microcontroladores em C do DQ, que mostrou-se um excelente conteúdo para um Hands On com o subtítulo de "21 formas de piscar um led com linguagem C em vários microcontroladores"! :-P

- Na sequência foi a palestra do Luiz Barros, sobre Otimização de C++ para Sistemas Embarcados, que foi bem interessante e acabei em vários momentos dando meus pitacos, curiosamente mais uma vez confirmei que em aplicações com a plataforma SH4, C++ tem sido amplamente utilizado, durante o evento desenvolvedores de cinco empresas deram este feedback para mim.

- Durante o almoço, entre bits e bytes, conversamos de flamewares (e lembrei da lei do ricbit), assembly vs C++, surgiu a conversa de um projeto que me relataram muito inusitado de um sistema, onde... bom, deixa eu voltar para os relatos do seminário! :^p

- Após o almoço, o Alessandro Cunha, da TechTrainning, apresentou uma palestra que foi muito pontual tanto no assunto quanto no tempo consumido. Nos primeiros contatos com ele, fiz uma sugestão besta de tema e ele conseguiu extrair algo de bom da besteira que apresentei e formatou uma obra prima: Projetando Sistemas Embarcados com Baixo Consumo de Energia, com dicas preciosas que cativaram o público.

E encerrando o conteúdo técnico do seminário, o Luiz Barros desmistificou o "Desenvolvimento de Device Driver para GNU/Linux", derepente surgiram algumas pessoas no evento e quando fui conferir descobri que elas vieram apenas para ver esta palestra, alguns até começaram a dizer que perderam o medo do device drivers development. Particularmente nunca tive medo, porém device driver & kernel development é uma arte negra...

Anteriormente ajudei a enumerar 17 formas de acender um led e derepente, não mais que derepente, fez-se a teatralização da piada:

- "quantos engenheiros são necessários para acender um led"

do qual eu participei desta teatralização como coadjuvante, no qual entrei mudo e sai calado e depois me disseram que a resposta seria:

- "um de hardware, um de firmware e um de software" (tsc)...

Mas o Alessandro Cunha foi além e pensou em escrever o livro 2001 formas de acender um led, mas nem só de led foi o seminário! Houve CAN, RS232, SPI, microcontroladores, C, C++ e felizmente tive a oportunidade rever alguns amigos e realizar alguns contatos preciosos. Particularmente fiquei feliz que uma sugestão que eu dei a Microgênios foi levada a sério e hoje eles também estão produzindo e comercializando a plataforma Arduino no Brasil, assim como troquei figurinhas sobre os bugs da BeagleBoard com o Luis Barros, conheci um pouco mais sobre a plataforma Tower com vários colegas, vi uma apresentação de uns alunos do Dado, numa EVDK Luminary, de uns jogos desenvolvidos em eLua que poderiam seduzir muitos aficcionados em jogos; entre muitas outras conversas.

Finalizando oficialmente evento, realizamos um sorte de brindes oferecidos por Texas Instruments, Freescale, Atmel/Kobama, Editora Erica, Tempo Real Eventos, Agit Informática e Microgênios, onde as fotos dos ganhadores podem ser vistas aqui.

Mais uma vez, fui um dos primeiros a chegar no local e um dos últimos a sair do happy hour, que aliás, como sempre, foi uma extensão do evento e o início da organização dos próximos eventos.

Namastê!!!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Prospecções

Talvez um teco influenciado pelo documento “Prospectiva Estratégica, Metodologia de Descrição de Cenários” temperada a puro palpite visionário, outro dia quando na piclistbr o Mak lançou esta:

1996 - um supercomputador usava 10 mil processadores Pentium Pro clocados a 200 MHz pra atingir 1 teraflops (um trilhão de operações matemáticas por segundo). ocupava um andar inteiro de um laboratório no Novo México. Ele consumia absurdos 500 kW e, pasme, mais 500 kW só de cooler, ar-condicionado e tudo o mais para manter a sala geladinha e não pifar a bagaça.

2008 - uma Radeon HD 4870, placa de video das mais rápidas atualmente, atinge esse mesmo número de flops com apenas um chip. A placa de vídeo da AMD, assim como as outras dessa categoria, cabe num slotzinho PCI Express e gasta 110 watts, o que já é uma cavalice.

2015 - tentem fazer uma projeção…

Fonte: PAPO DE MICREIRO: O lado hardcore da tecnologia, Placa de vídeo ou arma de detonação em massa? por Marco Aurélio Zanni

E lancei o seguinte cenário:

2050: Life, the Universe and Everything: q-bits e processamento de chuckflops por segundo serão triviais. Seth Lloyd e Miguel Nicolelis serão mais populares que Von Newman e Alan Turing. Haverá dispositivos computacionais com processamento de chuckflops do tamanho de um alfinente usados como implantes com baterias recarregáveis via wireless. Todo boteco terá um recarregador wireless. Estes implantes computacionais usarão o protocolo 802.11xyz para se conectar com a spacenet, seja da Terra ou de Marte e a segunda língua mundial será o chinês. Via 802.11xyz q-telepatia será algo muito comum; porém isto será coisas para os jovens, a galerinha de 80 e 90 anos ainda usará menssegers baseado nos protocolos XMPP em seus handhelds.

A plebe ainda usará estes dispositivos de 2015, com PCs digitais com placas de vídeo com meros 100 teraflops consumindo os exagerados 70 Watts, utilizando toda a arcaica tecnologia digital binária. Ainda existirão analfabetos digitais e ONGs lutando contra a fome mundial, isto em 2050.

2100: Em 2100 os Estados Unidos elegerá o primeiro presidente marciano, descendente de terráqueos chineses e brasileiros, que foram para a colônia marciana em 2060, que se promoveu a base de q-telepatia.

(…)

OK: Para justificar este minha prospecção eu teria que escrever um relatório de mais de 100 páginas, mas está aí um cenário factível, não exatamente nestas datas e com esta terminologia, mas num futuro não muito distante.